Portugal assina hoje um acordo com o Massachusetts Institute of Technology (MIT), no domínio científico, envolvendo sete instituições de investigação portuguesas, com o objectivo de criar massa crítica, aumentar a capacidade científica, promover o surgimento de projectos científicos inovadores e consolidar a investigação científica em Portugal. De acordo com a escassa informação já disponibilizada pelo Governo da República no sítio do Ministério da Ciência (www.mctes.pt) o acordo desdobra-se em áreas essenciais como sistemas de energia, sistemas de transportes, design de engenharia, sistemas de bio-engenharia e gestão.
Ao olhar para as áreas de investigação e pensando na experiência regional em algumas delas, como a energia, com investigação consolidada nas energias renováveis – energia geotérmica, energia das ondas e as recentes experiências no campo experimental de utilização de hidrogénio como fonte energética – pensei que a Universidade dos Açores e os centros de investigação (experimental ou já aplicada) neste domínio fizessem parte da lista de instituições seleccionadas pelo Governo da República para esta parceria estratégica para a investigação científica portuguesa. Puro engano. Os Açores estão arredados da “pool” de parceiros científicos e longe dum projecto de referência que poderia contribuir para a consolidação dum centro de excelência universitária no domínio das energias renováveis, desaproveitando-se o precioso capital de conhecimento que os Açores vêm acumulando laboriosamente ao longo dos anos nos sistemas de energias renováveis.
Os Açores ficaram, inexplicavelmente, de fora, como tem sucedido um pouco ao longo dos anos, no que toca à investigação científica promovida pelo Governo da República.
De nada valeram aos Açores a proclamada sintonia política com o Governo de Lisboa ou as porfiadas páginas de jornal com piedosas e repetidas intenções dos representantes da Região na Comissão Bilateral Permanente do Acordo das Lajes. Temos relações especiais com os EUA, conhecemos bem a Nova Inglaterra, inovamos na área energética, mas somos esquecidos. Mais uma vez.
Ao olhar para as áreas de investigação e pensando na experiência regional em algumas delas, como a energia, com investigação consolidada nas energias renováveis – energia geotérmica, energia das ondas e as recentes experiências no campo experimental de utilização de hidrogénio como fonte energética – pensei que a Universidade dos Açores e os centros de investigação (experimental ou já aplicada) neste domínio fizessem parte da lista de instituições seleccionadas pelo Governo da República para esta parceria estratégica para a investigação científica portuguesa. Puro engano. Os Açores estão arredados da “pool” de parceiros científicos e longe dum projecto de referência que poderia contribuir para a consolidação dum centro de excelência universitária no domínio das energias renováveis, desaproveitando-se o precioso capital de conhecimento que os Açores vêm acumulando laboriosamente ao longo dos anos nos sistemas de energias renováveis.
Os Açores ficaram, inexplicavelmente, de fora, como tem sucedido um pouco ao longo dos anos, no que toca à investigação científica promovida pelo Governo da República.
De nada valeram aos Açores a proclamada sintonia política com o Governo de Lisboa ou as porfiadas páginas de jornal com piedosas e repetidas intenções dos representantes da Região na Comissão Bilateral Permanente do Acordo das Lajes. Temos relações especiais com os EUA, conhecemos bem a Nova Inglaterra, inovamos na área energética, mas somos esquecidos. Mais uma vez.
PUBLICADO NA EDIÇÃO DE 11 DE OUTUBRO DE 2006 DO AÇORIANO ORIENTAL