As notícias dizem-no e as estatísticas confirmam que há um crescente sentimento de insegurança nos Açores, causado por um aumento de criminalidade – umas vezes participada às autoridades competentes, outras não, sobretudo quando os cidadãos pensam que "não vale a pena".
O Relatório Anual de Segurança Interna de 2005 identificava os Açores como uma das regiões do país em que verificou um maior aumento da criminalidade participada em relação ao ano anterior: 3,8%, colocando os Açores no quarto lugar do "ranking" do aumento da criminalidade. O Relatório de 2006 não trouxe – infelizmente – melhores notícias, com um aumento de 0,5% da criminalidade participada em relação ao ano anterior.
O facto de terem sido participados 10.493 crimes, faz com que os Açores sejam a quarta região do país com mais crimes participados por mil habitantes.
Com meios humanos, materiais e operacionais insuficientes, sobretudo para uma região dispersa como a nossa, as forças de segurança dão, por certo o seu melhor, na prevenção e no combate à criminalidade. Contudo, nunca é demais reafirmar a insuficiência de meios das forças de segurança que operam nos Açores que compromete a sua eficiência.
Em Fevereiro de 2007, a Assembleia Legislativa aprovou a Resolução nº 8/2007/A, por meio da qual recomendava ao Governo da República o reforço dos meios técnicos e humanos para as forças de segurança pública e de meios operacionais para a Polícia Judiciária.
Esta tomada de posição parlamentar não pode, nem deve, ser desvalorizada no plano político, pois significa que os Deputados do parlamento regional interpretam bem o sentimento generalizado dos Açorianos no domínio da segurança. Apesar desta posição, o Governo da República não se mostrou preocupado com a situação dos Açores, já que dos cerca de mil novos agentes da PSP agora formados, apenas trinta virão para a região, o que dá a média de 1,1 agentes por esquadra (actualmente existem 27 nos Açores).
A problemática da segurança dos Açores tem de merecer outro empenho do Governo Regional, que não se pode limitar a pretender que o Presidente do Governo assuma funções na coordenação das forças de segurança em caso de desordem pública.
Os Açores precisam de dar um passo em frente e acordarem com a República um reforço dos meios humanos e materiais das forças de segurança nos Açores, a suportar pela região, como contrapartida duma coordenação partilhada das forças situadas no arquipélago, já que, no actual quadro constitucional é impossível avançar para a criação duma polícia regional, como defendo há muito tempo.
Não podemos ficar de braços cruzados, enquanto os Açorianos não dormem tranquilos.
O Relatório Anual de Segurança Interna de 2005 identificava os Açores como uma das regiões do país em que verificou um maior aumento da criminalidade participada em relação ao ano anterior: 3,8%, colocando os Açores no quarto lugar do "ranking" do aumento da criminalidade. O Relatório de 2006 não trouxe – infelizmente – melhores notícias, com um aumento de 0,5% da criminalidade participada em relação ao ano anterior.
O facto de terem sido participados 10.493 crimes, faz com que os Açores sejam a quarta região do país com mais crimes participados por mil habitantes.
Com meios humanos, materiais e operacionais insuficientes, sobretudo para uma região dispersa como a nossa, as forças de segurança dão, por certo o seu melhor, na prevenção e no combate à criminalidade. Contudo, nunca é demais reafirmar a insuficiência de meios das forças de segurança que operam nos Açores que compromete a sua eficiência.
Em Fevereiro de 2007, a Assembleia Legislativa aprovou a Resolução nº 8/2007/A, por meio da qual recomendava ao Governo da República o reforço dos meios técnicos e humanos para as forças de segurança pública e de meios operacionais para a Polícia Judiciária.
Esta tomada de posição parlamentar não pode, nem deve, ser desvalorizada no plano político, pois significa que os Deputados do parlamento regional interpretam bem o sentimento generalizado dos Açorianos no domínio da segurança. Apesar desta posição, o Governo da República não se mostrou preocupado com a situação dos Açores, já que dos cerca de mil novos agentes da PSP agora formados, apenas trinta virão para a região, o que dá a média de 1,1 agentes por esquadra (actualmente existem 27 nos Açores).
A problemática da segurança dos Açores tem de merecer outro empenho do Governo Regional, que não se pode limitar a pretender que o Presidente do Governo assuma funções na coordenação das forças de segurança em caso de desordem pública.
Os Açores precisam de dar um passo em frente e acordarem com a República um reforço dos meios humanos e materiais das forças de segurança nos Açores, a suportar pela região, como contrapartida duma coordenação partilhada das forças situadas no arquipélago, já que, no actual quadro constitucional é impossível avançar para a criação duma polícia regional, como defendo há muito tempo.
Não podemos ficar de braços cruzados, enquanto os Açorianos não dormem tranquilos.
PUBLICADO NO AÇORIANO ORIENTAL EM 12DEZ2007