Em 1996, no tempo do Governo de António Guterres, uma maioria socialista na Assembleia da República consagrou, através de Lei, a possibilidade dos residentes nas Regiões Autónomas poderem adquirir livros, jornais e revistas ao mesmo preço dos cidadãos residentes no território continental.
A medida foi saudada por todos os quadrantes políticos e bem recebida nos Açores, na medida em que eliminava uma antiga discriminação no acesso a bens culturais. Socialistas de cá e de lá apresentaram esta decisão como uma medida emblemática da política do Estado em relação às Regiões Autónomas.
Dez anos depois, um outro governo socialista, em nome duma prosaica contenção de custos, dum economicismo mal explicado e de alegados gastos nunca quantificados, revoga esta Lei retirando aos Açorianos direitos adquiridos.
A Assembleia Legislativa, por iniciativa do PSD, aprovou uma proposta de Lei visando corrigir uma flagrante injustiça praticada pelo Governo da República.
Tanto a Assembleia Legislativa como o Governo Regional foram unânimes em considerar a atitude do Governo de José Sócrates lesiva dos interesses dos Açorianos.
Como vem sucedendo com demasiada frequência, o Governo da República desrespeitou a vontade dos Açorianos, expressa através dos seus órgãos de governo próprio.
Também na Assembleia da República, a maioria socialista, esquecendo o seu próprio passado, rejeitou a proposta de Lei açoriana, obrigando os cidadãos destas ilhas a pagarem mais 20% a 30% pelos livros, revistas e jornais adquiridos.
Embaraçados, os Deputados socialistas, Fagundes Duarte, Renato Leal e Ricardo Rodrigues, refugiaram-se na abstenção, não tendo coragem de preferir os interesses dos Açores à complacência com uma medida penalizadora de todos os Açorianos e discriminatória.
A defesa dos interesses dos Açores que Ricardo Rodrigues não se esqueceu de proclamar na imprensa açoriana e para consumo local, não teve qualquer tradução no plano parlamentar.
Triste maneira de defender os Açores. Os Açorianos mereciam mais.
A medida foi saudada por todos os quadrantes políticos e bem recebida nos Açores, na medida em que eliminava uma antiga discriminação no acesso a bens culturais. Socialistas de cá e de lá apresentaram esta decisão como uma medida emblemática da política do Estado em relação às Regiões Autónomas.
Dez anos depois, um outro governo socialista, em nome duma prosaica contenção de custos, dum economicismo mal explicado e de alegados gastos nunca quantificados, revoga esta Lei retirando aos Açorianos direitos adquiridos.
A Assembleia Legislativa, por iniciativa do PSD, aprovou uma proposta de Lei visando corrigir uma flagrante injustiça praticada pelo Governo da República.
Tanto a Assembleia Legislativa como o Governo Regional foram unânimes em considerar a atitude do Governo de José Sócrates lesiva dos interesses dos Açorianos.
Como vem sucedendo com demasiada frequência, o Governo da República desrespeitou a vontade dos Açorianos, expressa através dos seus órgãos de governo próprio.
Também na Assembleia da República, a maioria socialista, esquecendo o seu próprio passado, rejeitou a proposta de Lei açoriana, obrigando os cidadãos destas ilhas a pagarem mais 20% a 30% pelos livros, revistas e jornais adquiridos.
Embaraçados, os Deputados socialistas, Fagundes Duarte, Renato Leal e Ricardo Rodrigues, refugiaram-se na abstenção, não tendo coragem de preferir os interesses dos Açores à complacência com uma medida penalizadora de todos os Açorianos e discriminatória.
A defesa dos interesses dos Açores que Ricardo Rodrigues não se esqueceu de proclamar na imprensa açoriana e para consumo local, não teve qualquer tradução no plano parlamentar.
Triste maneira de defender os Açores. Os Açorianos mereciam mais.
PUBLICADO NO AÇORIANO ORIENTAL